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1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(8): e00232422, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447797

ABSTRACT

Resumo: Estudo transversal, de base hospitalar, nacional, com entrevista de 23.894 puérperas, em 2011-2012, com os objetivos de estimar a prevalência de consumo de álcool na gestação e identificar grupos mais vulneráveis. O uso de álcool na gestação foi identificado por meio da escala TWEAK, sendo classificadas como "diagnóstico presumível de uso inadequado de álcool" mulheres com pontuação ≥ 2. Calculou-se a prevalência nacional de uso de álcool e em subgrupos de acordo com características maternas, com respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). Foram encontradas, de forma gráfica, coexistência de tabagismo, inadequação de consultas pré-natais e ingestão de bebidas alcoólicas na gestação. A prevalência de uso de álcool foi de 14% (IC95%: 13,3-14,7), com 10% (IC95%: 9,3-10,6) das mulheres apresentando diagnóstico presumível de uso inadequado de álcool na gestação. Maiores prevalências de uso de álcool e de diagnóstico presumível de uso inadequado foram observadas em mulheres pretas, com 12-19 anos de idade, com menor índice de escolaridade, de classe econômica mais baixa, sem companheiro, sem trabalho remunerado, com mais de três partos anteriores, que não queriam engravidar, com assistência pré-natal inadequada, com parto em serviços públicos e que referiram tabagismo na gestação. Estima-se que 1,2% das mulheres entrevistadas apresentavam concomitância dos três fatores de risco para desfechos perinatais negativos: fumo, álcool e assistência pré-natal inadequada. Os resultados demonstraram alta prevalência de uso de álcool na gestação e de diagnóstico presumível de uso inadequado, principalmente por mulheres em situação de vulnerabilidade social. São relevantes a elaboração de políticas públicas que contemplem ações de prevenção do uso de bebidas alcoólicas e a prestação de serviços de apoio para cessação do uso de álcool na gravidez.


Resumen: Estudio transversal, de base hospitalaria, nacional, con entrevistas a 23.894 puérperas, en 2011-2012, con el objetivo de estimar la prevalencia de consumo de alcohol durante el embarazo e identificar grupos más vulnerables. El consumo de alcohol durante el embarazo se identificó mediante la escala TWEAK, y las mujeres con puntuación ≥ 2 fueron clasificadas como "diagnóstico presumible de uso inadecuado de alcohol¨. Se calculó la prevalencia nacional de consumo de alcohol y subgrupos según características maternas, con sus respectivos intervalos de 95% de confianza (IC95%). Se identificó gráficamente la coexistencia de tabaquismo, consultas prenatales inadecuadas y consumo de alcohol durante el embarazo. La prevalencia de consumo de alcohol fue del 14% (IC95%: 13,3-14,7), siendo el 10% (IC95%: 9,3-10,6) de mujeres con diagnóstico presumible de uso inadecuado durante el embarazo. Se observaron mayores prevalencias de consumo de alcohol y diagnóstico presumible de uso inadecuado en mujeres de color/raza negra, de 12-19 años, con menos años de escolaridad, de clase económica más baja, sin pareja, sin trabajo remunerado, con más de tres partos previos, que no querían quedar embarazadas, con control prenatal inadecuado, con parto en el sistema público de salud y que relataron fumar durante el embarazo. Se estima que el 1,2% de las mujeres entrevistadas presentaron la concomitancia de tres factores de riesgo en resultados perinatales negativos: tabaquismo, alcohol y atención prenatal inadecuada. Los resultados demuestran una alta prevalencia de consumo de alcohol durante el embarazo y de diagnóstico presumible de uso inadecuado, especialmente en mujeres con las peores condiciones sociales, siendo relevante para la elaboración de políticas públicas que incluyan acciones de prevención del consumo de alcohol y servicios de apoyo para el cese del consumo de alcohol en el embarazo.


Abstract: This is a national cross-sectional, hospital-based study, which interviewed 23,894 postpartum women in 2011-2012 aiming to estimate the prevalence of alcohol use during pregnancy and identifying more vulnerable groups. Alcohol use during pregnancy was identified using the TWEAK scale, and women with a score of ≥ 2 were classified as having a "presumable diagnosis of inadequate alcohol use". The national prevalence of alcohol use and the prevalence in subgroups were calculated according to maternal characteristics, with respective 95% confidence intervals (95%CI). Coexistence of smoking, inadequate prenatal consultations, and alcohol use during pregnancy were graphically identified. The prevalence of alcohol use was 14% (95%CI: 13.3-14.7), with 10% (95%CI: 9.3-10.6) of women presenting presumable diagnosis of inadequate alcohol us during pregnancy. Higher prevalence of alcohol use and presumable diagnosis of inadequate alcohol us was observed in black women, aged 12-19 years, with lower educational level, from a lower economic class, without a partner, without paid work, with more than three previous births, who did not want to get pregnant, with inadequate prenatal care, with previous delivery in public services, and who reported smoking during pregnancy. Among the interviewees, 1.2% presented all three risk factors for negative perinatal outcomes at the same time: smoking, alcohol use, and inadequate prenatal care. The results showed a high prevalence of alcohol use during pregnancy and presumable diagnosis of inadequate alcohol us, especially among women with worse social conditions. These data are relevant for the formulation of public policies to prevent alcohol use and provide support services to help this population stop alcohol use during pregnancy.

2.
Rev. bras. reumatol ; 56(6): 543-550, Nov.-Dec. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-830069

ABSTRACT

ABSTRACT A question is raised about an increased risk of severe infection from the use of biological drugs in patients with rheumatoid arthritis. This systematic review of observational studies aimed at assessing the risk of severe infection associated with the use of anakinra, rituximab, and abatacept in patients with rheumatoid arthritis. The following databases were searched: PubMed, Science Direct, Scopus, Web of Knowledge, Scirus, Cochrane, Exerpta Medica Database, Scielo, and Lilacs up to July 2010. Severe infections were defined as those life-threatening ones in need of the use of parenteral antibiotics or of hospitalization. Longitudinal observational studies were selected without language restriction, involving adult patients diagnosed with rheumatoid arthritis and who used anakinra, rituximab, or abatacept. In four studies related to anakinra, 129 (5.1%) severe infections were related in 2896 patients, of which three died. With respect to rituximab, two studies reported 72 (5.9%) severe infections in 1224 patients, of which two died. Abatacept was evaluated in only one study in which 25 (2.4%) severe infections were reported in 1046 patients. The main site of infection for these three drugs was the respiratory tract. One possible explanation for the high frequency of severe infections associated with anakinra may be the longer follow-up time in the selected studies. The high frequency of severe infections associated with rituximab could be credited to the less strict inclusion criteria for the patients studied. Therefore, infection monitoring should be cautious in patients with rheumatoid arthritis in use of these three drugs.


RESUMO Existe um questionamento sobre aumento do risco de infecções graves pelo uso de medicamentos biológicos por pacientes com artrite reumatoide. Esta revisão sistemática de estudos observacionais objetivou avaliar o risco de infecções graves associadas ao uso de anakinra, rituximab e abatacept em pacientes com artrite reumatoide. Foram pesquisadas as bases PubMed, Science Direct, Scopus, Web of Knowledge, Scirus, Cochrane, Exerpta Medica Database, Scielo e Lilacs até julho/2010. Infecções graves foram definidas como aquelas com de risco de vida, necessidade de antibióticos parenterais ou de hospitalização. Foram selecionados estudos observacionais longitudinais, sem restrição de idioma, que envolviam pacientes adultos com diagnóstico de artrite reumatoide que usaram anakinra, rituximab, abatacept. Em quatro estudos relacionados ao anakinra, foram relatadas 129 (5,1%) infecções graves em 2.896 pacientes, dos quais três evoluíram para óbito. Sobre o rituximab, dois estudos relataram 72 (5,9%) infecções graves em 1.224 pacientes, dos quais dois evoluíram para óbito. O abatacept foi avaliado em apenas um estudo, no qual foram relatadas 25 (2,4%) infecções graves em 1.046 pacientes. O principal sítio de infecção para os três medicamentos foi o trato respiratório. Uma possível explicação para a frequência elevada de infecções graves associadas ao anakinra pode ser o maior tempo de acompanhamento nos estudos selecionados. A frequência elevada de infecções graves associadas ao rituximab poderia ser creditada ao critério menos restrito de inclusão de pacientes. Portanto, deve ser cautelosa a monitoração de infecções nos pacientes com artrite reumatoide que usam esses três medicamentos.


Subject(s)
Humans , Arthritis, Rheumatoid/drug therapy , Antirheumatic Agents/adverse effects , Immunologic Factors/adverse effects , Antirheumatic Agents/therapeutic use , Interleukin 1 Receptor Antagonist Protein , Rituximab , Abatacept , Immunologic Factors/therapeutic use
3.
Rio de Janeiro; s.n; 2011. viii,47 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-734201

ABSTRACT

Introdução. A segurança do emprego de Disease-Modifying Antirheumatic Drugs (DMARDs) biológicos não antagonistas do fator de necrose tumoral (TNF) em pacientes com artrite reumatóide ainda não está plenamente estabelecida. Evidências do risco de infeccções graves associado a estes medicamentos descritas por meio de relatos de casos ou ensaios clínicos não foram ainda extensivamente documentadas previamente em revisão de estudos mais longos. Objetivo. Avaliar o risco de infecções graves associado ao uso de DMARDs biológicos não anti-TNF (anakinra, rituximab, abatacept e tocilizumab) em pacientes com AR utilizando exclusivamente estudos observacionais. Método. Revisão sistemática (RS) de estudos observacionais utilizando as principais bases de dados bibliográficas para a busca de artigos publicados até julho de 2010 para avaliar o risco de infecções graves nos pacientes com AR que fizeram uso de anakinra, rituximab, abatacept e tocilizumab...


Resultados. Foram relatados em quatro estudos de 12 a 36 meses de acompanhamento relacionados ao anakinra 129 (5,1 por cento) infecções graves em 2.896 pacientes dos quais três evoluíram para óbito. Em relação ao rituximab, dois estudos relataram 72 infecções graves (5,9 por cento) em 1.224 pacientes (incluindo diabéticos e aqueles que usavam quaisquer DMARDS sintéticos) dos quais dois evoluíram para óbito. O abatacept foi avaliado em apenas um estudo de seis meses de duração no qual foram relatadas 25 infecções graves (2,4 por cento) em 1046 pacientes. Não foi selecionado nenhum estudo referente ao tocilizumab. O principal sítio de infecção para conjunto dos três medicamentos foi o trato respiratório. Conclusões. As freqüências maiores que 5 por cento de infecções graves detectadas no contexto do uso destes medicamentos são classificadas como eventos adversos “comuns”. Cautela na monitorização destes pacientes, principalmente diabéticos, devem ser tomadas considerando que estas incidências foram maiores que as divulgadas em revisões recentes baseadas em ensaios clínicos...


Subject(s)
Humans , Antirheumatic Agents , Arthritis, Rheumatoid , Infections
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